domingo, 5 de abril de 2015

    Não é surpresa pra mim, nem para os que me conhecem, que me sensibilizo frequentemente com notícias de assassinatos e/ou violência. Leio e releio matérias que tratam do assunto, como que para me forçar a entender e a sentir melhor o que se passou no momento do fato ocorrido. Ontem, quando li uma matéria sobre assassinato do menino Eduardo no morro do Alemão, eu quis morrer. Naquele momento eu era Terezinha Maria, tinha meu filho ensanguentado nos braços , enquanto os outros quatro assistiam  meus gritos que, por mais que eu quisesse, não calavam e nem conseguiam exprimir minha dor de mãe.
    Eu, do fundo da minha empatia, chorei observando a foto da mãe Terezinha MARIA segurando um retrato do menino Eduardo JESUS, foi como seu uma mão, cheia de dedos com unha grandes e finas apertasse meu coração. Mas minha dor não é maior que a dela, por mais que seja grande, eu não perdi um filho, eu não perdi um menino de 10 anos, meu caçula.
   O menino Eduardo era solo fértil, onde uma árvore de vida e escolhas seria plantada e traçada, suas escolhas determinariam a altura que alcançaria. Mataram a árvore, mataram o futuro de Edu, secaram o solo.

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